Mateus Lopes

Criando e experimentando na arte da vida.

Teatro do Pé

A oportunidade de criar o grupo Teatro do Pé foi um presente que Deus me deu! Além de ter sido uma realização muito gratificante, poder integrar um grupo de teatro que viveu tão intensamente, conquistou tantos aplausos, tantos corações, extraiu lágrimas e sorrisos, trabalhou com tanto amor e amizade, conquistou tantos prêmios e reconhecimentos, em tão curto espaço de tempo, isso tem valor supremo no meu coração.

A semente que originou o Teatro do Pé foi jogada ao solo, no final de 2003, quando os quatro amigos Conrado Pouza, Danilo Nunes, Mateus Lopes e Wagner Bastos, o chamado Quarteto Fantástico, reuniram-se com a vontade de montar um grupo de arte. Depois de poucas reuniões, convidamos o Mateus Faconti para ser o diretor cênico, também fundador do grupo, e o Conrado, acabou saindo do grupo, pois, optou seguir firme com a música.

Seguimos nós trabalhando com determinação na construção do Teatro do Pé. No começo, nos reuníamos na minha casa para ensaios e reuniões. Depois, alternávamos entre a minha casa e a do Faconti. Depois ensaiávamos numa Associação em São Vicente, até o momento em que nos estabelecemos numa parceria com o Centro dos Estudantes de Santos, que nos recebeu no piso superior de seu casarão, na Av. Ana Costa, em Santos.

Começamos o grupo com uma linha de pesquisa na cultura popular brasileira. O primeiro trabalho do grupo foi a cena “A Morte de Nanã”, de Patativa do Assaré, montada para concorrer a um festival, e a um prêmio em dinheiro que ajudaria nos trabalhos iniciais do grupo. Depois, do sucesso dessa cena, nos aprofundamos numa pesquisa da vida e da obra de Patativa do Assaré, que resultou no espetáculo “Argumas de Patativa”, qual o grupo vêm apresentando nos últimos anos, tendo sido bastante premiado e reconhecido.

O Teatro do Pé me proporcionou um grande amadurecimento como ator e artista, mas principalmente, como ser humano! Como se tornou rico o nosso espírito, por tanta luz que recebemos, em tantos lugares que passamos, ao longo desses anos com o Pé.

Há muitas histórias para contar!
Acompanhe-me nesse blog…

Abaixo, um poema que fiz para descrever o por que o Teatro do Pé tem esse nome…

Pé, base.
Em pé, sobre a base.
Na base sustenta-se o todo.
Firma-se a construção.
Passo a passo, pé a pé.
Caminharemos amando e fazendo arte.
E o pé cultural de nosso país?
Quanto fruto ainda dará?
Reguemos suas raízes com trabalho de base e seriedade,
a boa colheita será a gratificação.
No passo da arte que voa com os pés no chão,
flutua o Teatro do Pé.
Ao público, que é nossa razão…
Aos amigos, irmãos, parceiros e colaboradores…
Aos artistas, arteiros e gozadores de plantão…
Um muito obrigado e um forte abraço do Teatro do Pé!

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